Tendo início a reunião, Rubens (presidente da AUS) explicou a razão para a reunião estar sendo realizada e informa que anterior àquela houve outra reunião apenas entre os Diretores na qual foram discutidas formas de interceder junto a prefeitura, visto o compromisso da AUS junto aos estudantes. Prosseguindo com sua fala, Rubens informa que é responsabilidade da Prefeitura a manutenção dos ônibus e motoristas, cabendo à AUS representar os alunos, foi aberto o espaço para os informes e para as deliberações dos problemas levantados pelos estudantes presentes. Os primeiros problemas levantados pelos estudantes foram: a falta de identificação dos estudantes, permitindo com isso, a entrada de estudantes não cadastrados e de não estudantes no ônibus causando superlotação do mesmo.
Sobre os informes, Heberty (diretoria da AUS) comunicou que foi repassado pela Prefeitura (representante) que os ônibus estavam quebrados e que voltariam a funcionar na TERÇA, 29/07, pela MANHÃ.
Nadja (estudante da UFPB) expôs o excesso de pessoas no ônibus da noite de Tibiri. Ela pediu providências, como o aumento de ônibus ou fiscalização por parte ou da prefeitura ou da AUS para os estudantes utilizarem o ônibus usando a carteirinha de identificação. Para ilustrar sua denúncia, a aluna expôs ainda que o motorista deu carona a uma pessoa que não era estudante, apenas um cidadão que queria carona. Robson (estudante da Nassau) confirmou o exposto por Nadja.
Leonardo (aluno da UFPB) perguntou se era de conhecimento da Prefeitura que a AUS fez o cadastramento. Heberty (diretoria daAUS) explicou a luta da entidade pelo transporte e falou como foi o acordo entre a Prefeitura e a Associação Universitária acerca do transporte universitário (o que já foi exposto em outros momentos pretéritos. Em síntese: a AUS fez o cadastramento para evitar “dúvidas” em listas, bem como pensar o itinerário, horários e etc. e a Prefeitura cedeu o transporte).
Nadja e Leonardo (ambos alunos da UFPB) expuseram que logo no início do transporte começar a rodar, havia poucos estudantes, depois que o transporte começou a rodar efetivamente em Tibiri, o transporte começou a ir muito lotado.
Foi questionado por Nadja (aluna da UFPB) também o motivo de os ônibus não passarem por bairros como Heitel e Várzea Nova (na volta), Heberty (diretoria da AUS) explicou que é pelo fato de o percurso do ônibus ser muito grande e também pela demanda dos mesmos ser bem reduzida o que inviabiliza os ônibus de passarem em todos os bairros e também em mais Faculdades.
Leonardo (aluno da UFPB) relatou que todas as sextas feiras os dois ônibus sempre quebram. Principalmente, o ônibus de Santa Rita, e só quebra durante a sexta feira de noite. O nome do motorista referido é Edilson. Vários estudantes relataram também a falta de informação sobre a ausência do transporte em alguns turnos. Quando ligam, o motorista diz que não sabe dizer ou não atende o telefone, o único que não faz uso dessa prática é o motorista Francisco.
Vários estudantes e mães informaram a precariedade do serviço prestado pela prefeitura. Como resposta, Suellyton (diretoria da AUS) expôs a luta da AUS para que os ônibus começassem a rodar e a pressão que a mesma colocou em cima da prefeitura para que esta viabilizasse isso o mais rápido possível. Em resposta à pressão dos estudantes, a prefeitura colocou os ônibus para rodarem de qualquer forma, enfrentando vários problemas no começo, como ônibus desemplacados e etc, problemas esses que foram sendo resolvidos com o tempo.
Rubens (presidente da AUS) solicitou que os estudantes também pudessem se responsabilizar/comprometer em fiscalizar os ônibus que pegam, para que possamos ter o controle e saber exatamente o momento das falhas mecânicas ou humanas e resolver o mais breve possível quais são elas.
Nadja, Gabrielly e Cecília (estudantes da UFPB) ressaltaram a importância da participação de todos os estudantes para dar força à luta pela melhoria do transporte universitário, pois a AUS pode mais se os estudantes estiverem unidos e envolvidos com a causa.
Dulcicléia (aluna da Fesvip) expôs a necessidade de que haja uma identificação nos ônibus, pois é quase impossível identificar o ônibus de Santa Rita dentre tantos ônibus escolares que circulam por João Pessoa.
Robson (aluno da Nassau) expôs o temperamento explosivo do motorista Edilson, chegando a ficar discutindo com estudantes enquanto dirigia. Com essa colocação, deu ensejo para mais reclamações acerca do motorista que, por exemplo, quando sai e vem um estudante, ele alivia a aceleração e o estudante tem que entrar no ônibus ainda em movimento.
Atalia (aluna da UFPB) reclamou também do itinerário realizado pela Prefeitura, que é um para a ida e outro para a volta, o que acarreta muitos problemas para quem mora no Heitel e Várzea Nova, em que alguns vão, mas não podem voltar e vice-versa.
Rubens (presidente da AUS) lançou a pergunta: é interessante a entrada obrigatória nos ônibus com a apresentação da carteirinha? Os alunos presentes deliberaram que houvesse uma data limite para que a apresentação da carteirinha seja obrigatória e que durante esse período seja estabelecido um prazo para que os estudantes busquem providenciar suas carteirinhas.
Suellyton (diretoria da AUS) expôs a questão de o ônibus ir meio vago em alguns turnos como manhã e tarde, alegando que a exigência da carteirinha poderia inviabilizar aqueles que ainda não foram buscar a sua, Leonardo (aluno da UFPB) sugeriu um prazo de duas semanas a partir de uma data para a obrigatoriedade do uso da carteirinha, acerca disso, Suellyton propôs uma votação para esse prazo que acabou sendo levada como encaminhamento para a próxima reunião, pois segundo Leonardo, a votação deveria abranger um maior número de presentes para ser deliberada essa medida, bem como a cobrança de uma taxa para os retardatários.
Robson (aluno da Nassau), Gabriely e Nadja (alunas da UFPB) comentaram a sujeira do ônibus e a necessidade de organização. Dulcicléia (aluna da Fesvip) comentou também sobre as brincadeiras excessivas no ônibus que geram incômodo e mal estar aos demais estudantes que usufruem do transporte. Como solução para isso, foi proposta a criação de uma norma de condutas que será deliberada em próxima reunião.
Sobre a solução de alguns dos problemas evidenciados, foi aberta votação para que fosse criada uma comissão que fosse tratar desses assuntos com a prefeitura e para a próxima reunião seriam deliberados tópicos como a criação da norma de condutas e a obrigatoriedade do uso da carteirinha. Também foi discutida a presença dos motoristas nessa reunião.
Na votação, foram levantadas as seguintes questões: 1. Quem era a favor de tentar uma reunião semana que vem com os representantes da Prefeitura para discutir as questões trazidas; 2. Quem era a favor de formar uma comissão para discutir e trazer as discussões na reunião geral do próximo sábado. Postas em votação, a opção 1 teve como votantes: Leonardo (aluno da UFPB) e Rubens (presidente da AUS). Nenhuma abstenção. Os demais votaram a favor da opção 2.
Encaminhamentos:
1. Convocar nova reunião para discutir questões sobre: a) a cobrança simbólica da carteirinha; b) o tempo para ser exigida a apresentação da mesma; c) código de conduta nos ônibus;
2. Solicitar a Prefeitura a identificação nos ônibus e perguntar se pode abrir novas inscrições, ou seja, se a prefeitura suporta dispor mais ônibus;
3. Próximo sábado (dia 02/08), às 18:20, nova reunião.
Presentes: Rubens (presidente da AUS), Kauana (vice-presidente da AUS), Heberty (diretoria da AUS), Suellyton (diretoria da AUS), Taiane (aluna da UFPB), Atalia (aluna da UFPB), Robson (aluno da Nassau), Gabrielly (aluna da UFPB), Leonardo (aluno da UFPB), Rubens Arcanjo (aluno da Unipê), Cecília (aluna da UFPB), Camila (aluna da UFPB), Nadja (aluna da UFPB), Dulcicléia (aluna da Fesvip), Judah Vitor (aluno da UFPB), Bruno (aluno do IFPB), Jeffesson (aluno da Unipê), Glebia (aluna da UEPB).
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